segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

De mãe para filha

Oi minha pequena Marina.
Já fazem 34 semanas, parece muito tempo, mas pode acreditar, passou rápido demais.
Até essa contagem em semanas ainda me parece estranha, na verdade não me acostumei com quase nada, ainda tenho impressão de não ter essa barriga imensa, em alguns momentos esqueço que estou grávida e muitas vezes entro no seu quarto procurando as toalhas de banho.
A única coisa com a qual me acostumei de verdade é você aí dentro.
Que paz!
Cada movimento seu me transforma, e depois de mais uma semana você é mais minha e eu totalmente sua, mãe e filha.
Por favor minha pequena Marina, me perdoe pelas crises de choro, mas é que sempre fui assim, você vai descobrir em breve, e agora com tanta coisa incrível acontecendo a minha volta equilibrar as lágrimas se tornou uma tarefa muito cansativa, muito, mas muito mais difícil que subir as escadas da casa da sua avó.
Aliás, obrigada por facilitar minha vida quando é o caso de subir escadas.
Ouço tanta grávida reclamando que fico até espantada com minha facilidade em fazer atividades que exigem tamanha energia, como agachar pra pegar a caneta, amarrar os próprios sapatos e levantar da cama de uma só vez.
E olha que engordei terríveis 12 quilos!
Devem ser de amor, porque continuo me achando bem bonita, acredite.
Minha filha, eu me sinto ótima, com energia e disposição.
Ainda que depois das 6 da tarde só tenha vontade de me jogar no sofá, pôr os pés pra cima e curtir seu balé na minha barriga.
Não é cansaço, é saudade de existir só pra você.

Obrigada por tanto, meu tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário